Alguém se esqueceu da lua,
Alguém que canta mel,
No gosto de quem chama,
Ao gosto do drama,
Trama nas notas de Natal,
Que já não me recordo…
Em fios de cobre, a poltrona,
No centro do mundo,
E nela sentado, passaram-se dias,
Que longos dias!
Em que sorri e relembrei,
De como são suaves e delicadas,
As mãos de quem foi,
De dia e de noite,
A minha ajuda celestial.
Talvez não saibas,
Devido ao teu coração puro,
Que te impede a visão,
Que me evaporo, --- lentamente ---
Pelos enganos e desamores,
Que tanto planeei sem os viver.
Agora que à distância te vejo, digo,
Obrigado, minha pesada pena.
Edgar Sacadura
Poemas e poetas da rua
Alguém que canta mel,
No gosto de quem chama,
Ao gosto do drama,
Trama nas notas de Natal,
Que já não me recordo…
Em fios de cobre, a poltrona,
No centro do mundo,
E nela sentado, passaram-se dias,
Que longos dias!
Em que sorri e relembrei,
De como são suaves e delicadas,
As mãos de quem foi,
De dia e de noite,
A minha ajuda celestial.
Talvez não saibas,
Devido ao teu coração puro,
Que te impede a visão,
Que me evaporo, --- lentamente ---
Pelos enganos e desamores,
Que tanto planeei sem os viver.
Agora que à distância te vejo, digo,
Obrigado, minha pesada pena.
Edgar Sacadura
Poemas e poetas da rua
Cobardia
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quinta-feira, fevereiro 20, 2014
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